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6 de fevereiro de 2011

Hey darling, I hope you're good tonight (parte IV)

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Caro leitor, acho que vocês me matarão depois de ver a continuação. Provavelmente novamente não é algo que vocês estariam esperando. Mas tenham paciência. Uma hora isso chega.
Ela deixou seu rosto quase colado ao meu. E soltou devagar a fumaça. Fiz o mesmo, olhando fundo em seus olhos. E que olhos. Quando terminou, olhou para a janela e deu uma risada, que misturava a graça do momento, com a vergonha que ela sentiu de se aproximar tanto de mim.
- Sabe. Eu nem sei seu nome ainda.
- Rodrigo, ao seu inteiro dispor. – dei uma baixa gargalhada. Ela também.
- Muitíssimo prazer, meu nome é Mariana. Você trabalha? Estuda? Namora? – essa última pergunta a fez corar as maçãs do rosto. – Desculpe por fazer tantas perguntas, mas é que sou curiosa sobre o desconhecido.
- Trabalho não tão longe daqui, num escritório de um reconhecido jornal da cidade. Não estudo, embora tenha vontade de cursar alguma faculdade. E não. Não namoro. E você?
- Trabalho num editorial de moda. Faço faculdade de jornalismo. E também não namoro.
Senti certo ar de alívio no tom de voz dela depois que disse que estava solteiro. Coitada. Se ela soubesse meu como meu verdadeiro eu é. Ou era, pois desde aquele fim de tarde ele misteriosamente sumiu, sem deixar rastros.
- Então creio que você seja maior de idade. Estou certo?
- Sim. Vinte anos. E você?
- O mesmo. Eu vou para a inauguração de uma balada não muito longe daqui. Quer vir comigo?
- Tudo bem. – Sim, ela aceitou sair comigo, mesmo tendo me conhecido a pouco mais de uns minutos que nem chegavam à uma hora. – Que horas preciso estar pronta?
- Às vinte e duas horas. Tudo bem para você?
- Claro. Estarei lhe esperando na porta de seu apartamento.
E assim sai de lá, cheio de esperanças. Peraí Rodrigo. Esperanças de que? Ah meu amado leitor, em breve você descobrirá. Olhei para o relógio cuco na sala. Apontavam vinte e uma horas. Fui para o banho. Liguei o chuveiro e deixei a água percorrer primeiramente meu corpo totalmente nu para depois começar a me ensaboar. Ao sair do banho, me encaminho para o quarto, com a toalha enrolada pelo corpo. Busquei a melhor roupa que ainda não estava suja. Consegui camiseta branca, e uma calça jeans parecida com skinny que havia sido presente de uma ex. Calcei os tênis novos que havia comprado não faziam nem vinte dias. Passei meu mais cheiroso perfume. Olhei para o celular. Quase vinte e duas horas. Caminhei ate a porta de entrada, olho pelo olho mágico. E lá estava ela. Deslumbrante como sempre. Bem casual, com uma camisa xadrez, calça skinny e tênis All Star.
Abri a porta, não fazendo barulho o suficiente que a espantasse ou assustasse. Ela se virou e me olhou nos olhos. Depois, passou os passou rápido por meu corpo.
- Como você está bonito. – disse chegando perto. – E cheiroso também.
- Digo o mesmo. – estava o suficiente extasiado para não conseguir arranjar algo melhor para dizer. – Vamos? Senão iremos nos atrasar.
- Sim. No meu ou no seu carro? – se não estivesse sem meu lado cafajeste por perto, eu levaria essa pergunta para outros campos.
- No meu.
E assim partimos para a tal casa noturna Vegas. Como previmos, iria lotar. A fila estava quilométrica. Achei um amigo lá pela metade. E fomos até lá. Os apresentei e ficamos conversando. A fila andou com certa tranqüilidade. Antes, contudo, deveríamos escolher uma das três cores de pulseiras. Vermelha, comprometido. Amarela, comprometido, mas pode chegar. Verde, pode vir quente que eu estou fervendo. Marina foi à frente e escolheu a vermelha. Virou e deu uma piscadela. Fiz o mesmo. Não me perguntem o porquê, mas aquela piscada tinha segundas intenções, senão ela não o teria feito.
- Sabe por que eu escolhi a vermelha? Pois gosto de selecionar bem antes de ficar com alguém.
- Pois é. Eu também. Mas já estou de olho em uma há algum tempo.
- Mas já? Que rápido que você é, mal entramos aqui. – ela fez uma carinha de quem não havia gostado. – Vamos pegar uma bebida?
- Claro.
Fomos até o bar. No caminho, um homem veio e a puxou pelo braço. Não pude conter a raiva e a fúria de ver aquilo. 

Desculpem –me novamente pela falta de tempo para postar a continuação. Espero realmente que estejam gostando e aceito sugestões para os próximos capítulos. Afinal, não se sabe se essa onda boa de inspiração permanecerá muito tempo. Este capítulo está maior e com mais conteúdo e detalhes que o anterior. Quero que todos leiam até o final, pois vale a pena. Obrigada pelo carinho. Beijos, Pamela.

26 comentários:

  1. Oooooooooooooown. Eu gostei tanto dessa parte ><
    Esse Rodrigo é o meu tipo -Q. sério :B

    Muito bom girl, esperando ansiosamente a continuação. bjs

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  2. q post fofo rs.

    Muito bem escrito ^^

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  3. Ai ai! ¬¬
    Sem coments! Tipo,vc me faz ler,eu esperando algo...Se bem que aconteceu! Mas terminasseee! Por(caria) asuhausha!
    Humm...Toh gostando desse tal Rodrigo.Ele é bonito?!
    Continuaa!
    Grandes Beijos!

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  4. A história está cada vez mais descontraída, e deixa sempre um gostinho de quero mais no final de cada parte. Estou gostando mesmo desse seu conto, e espero pela próxima parte. ^^

    Beijos.

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  5. Hummm! Da pra mim??!! Rsrs!

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  6. Droga!Ainda vou arranjar o meu! Rsrs!

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  7. eu gostei muito do lay do blog!

    bem escrito o texto, parabéns!

    Manuscrito.

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  8. Hmm, ciúmes rs. Vai ver nem é isso o que eu estou pensando né, sempre tem surpresas nessa história :B Continua super interessante riri.
    AAH, obg pelo selo Pam :DDD
    Bgs:*

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  9. E a vontade de saber o fim dessa história não para!! Rodrigo já vai arranjar briga?!! *-*

    h, obrigada pelo selo *-*
    vou seguir as regras e coloca no meu blog assim q puder. Muito obrigada de coração!

    Estou adorando a sua história... jaja esta escrevendo um livro hein...
    =)

    beijos

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  10. Realmente tá ficando MARAVILHOSO. a poucos dias li as outras e me encantei com a história. perfeita Pamela *-*

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  11. De fato Pam, vc pegou o jeito, os textos estão muito bons, mas vamos combinar que...soltar o trago na cara um do outro foi no minimo estranho...
    De resto o texto ta bom...
    Coitada da mina... Se depender do cara a conta de água dela vai vir absurda, o cara ta tão nas nuvens com ela, que esqueceu do motivo que o levou a casa da vizinha... Entrou, conversaram, fumaram, e a torneira lá... kkkk
    Bjus.

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  12. Anônimo7/2/11

    Muito lindo,parabéeeeeeens.
    http://garotasnasruas.blogspot.com/

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  13. Pam, textos com continuações é? Hmmm! Fiquei curiosa para ler as outras partes; não sei por que, mas fiquei com medo desse Rodrigo. :B
    Estou curiosa com a continuação. *-*

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  14. Tem selo para você no meu blog. Depois passe lá para buscar.

    http://omundosobomeuolhar.blogspot.com/2011/02/prova-do-coracao.html

    Beijos

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  15. Amor, há um selinho para ti em meu blog. É o Selo Blogueiro Show. Espero que gostes.

    Beijos **

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  16. - de bobinha ela nem tem nada também, ein? HAHAH

    o que será que ele feeeez? :O quem é o cara que a pegou pelo braço?

    continua :~

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  17. Anônimo8/2/11

    oiee gostei do seu blog e estou seguindo. segue o meu tbm tá, e já q faz facu de letras qm sabe vc pode me ajudar no português... bjinhoos

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  18. Ai ai, que história gostosa.
    Esperarei as próximas partes.
    Grande beijo, tem selo aqui pra voce.
    http://violetasqueplantei.blogspot.com/2011/02/chuvisco-de-selos.html

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  19. Que lindo texto! *-*
    Amei!!!
    Ah, depois me explica sobre o selo!
    Não entendi muito bem sobre os atos e tal..
    Adoro seu blog, linda ;*

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  20. Eu amei essa parte, e fiquei rindo com o final. A descrição da festa me lembrou uma conversa com o meu namorado pelo telefone, que ele falou dessas festas que usam pulseiras imitando o sinal. QQ

    Adorando.
    QUERO MAAAAIS! *-*

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  21. Confundi..é so selo oficial..??

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  22. OOOOOOOOWN
    Rodrigo, PEGAEL!
    Mentira, kkkk'
    Muito fofo. *--*
    Beijão ;*

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  23. aiin, que friozinho que dá nabarriga

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