- Promete nunca me
esquecer? - disse eu, afoito e emocionado pela repentina despedida.
- Prometo. - disse-me ela,
com lágrimas nos olhos e a voz comovente.
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Minha vida seguiu normalmente como a de qualquer rapaz de quinze anos que acaba de perder o "grande amor" de sua vida.
Muitas outras garotas
entraram na minha vida: Nicole's, Jaqueline's, Camila's, Daniele's. Mas
nenhuma comparada à minha Heloísa.
Ela, na época, também
tinha quinze anos. Estava no auge de sua beleza - tanto exterior quanto
interior - e todos a queriam para si. Pouquíssimos tiveram o prazer de tê-la
por perto, nem que fosse como amiga. Posso dizer-lhes, caros leitores, que fui
privilegiado. Além de sermos amigos, acabamos tendo um romance. Curto.
Curtíssimo, melhor dizendo. Mas certamente, a época mais encantadora, divina,
formosa, primorosa, sublime, perfeita, de minha vida.
Tenho hoje vinte e cinco
anos. E até hoje me pego imaginando como estaria minha flor de formosura, meu
pão de mel, minha vida.
Contarei agora o segundo
capítulo mais importante de minha vida.