Fazia diversos joguinhos para colecionar corações, tenho todas as peças guardadas na memória. Antes eu poderia dizer que jogava para acariciar meu ego, mas hoje sei que não se tem ego com tantas e tantas rachaduras no peito. Eu achava divertido jogar, as coleções me serviam de escudo, eu brincava, pulava, pintava e bordava, sem nenhum arranhão no fim, sem sofrer quedas. Porém, não gostava de jogar com quem verdadeiramente me importava; era contra as regras. Eu correria grandes riscos de esquecer-me do objetivo do jogo e quebrar a regra principal, que era não cair; não me arranhar. Quando apareciam pessoas assim, eu apertava “pause” no meu jogo. Por mais jogadora que fosse, queria viver de verdade; sentir. Tentava até certo ponto, mas depois via que era mais viável continuar a jogar. “Start” para mim mais uma vez.
Nem todos os jogos são bons... mas se conseguir continuar jogando... é isso o que importa realmente. Afinal, a vida é um jogo e é preciso saber jogar... ^-^
ResponderExcluirbjão
sei bem como é ser uma jogador assim
ResponderExcluir;)
belo texto
;*
DEsculpe a demora pra retornar seu comentário..
ResponderExcluirMuitos estudos e não tive tempo pra blog. :/
Gostei do seu blog, estarei aqui quando puder.
Abrçs
João;